Detecção de aflatoxina B1 no organismo de frangos de corte através do emprego do ensaio imuno-enzimático utilizando anticorpos monoclonais (ELISA).

Sumário
Sabe-se que as aflatoxinas prejudicam os parâmetros de produção, causam imunodepressão humoral e celular e afetam o mecanismo de coagulação das aves, além de afetarem os humanos (principalmente o fígado). No sul do Brasil,. a aflatoxicose representou de 15 a 29% dos casos examinados em laboratório de 1985 a 1991. O presente trabalho objetivou a detecção de aflatoxinas, pelo método de ELISA, no organismo de frangos de corte após a ingestão provocada de uma única dose de aflatoxina B1. Frangos de corte com 42 dias de idade, fêmeas, com peso médio de 1.800 g foram inoculados diretamente no inglúvio com 36O*g de aflatoxina B1 através de dose única. Aos 30 minutos, 1, 2, 5, 8, 12 e 24 horas após a inoculação (p.i.), cinco animais tratados e quatro controles foram sacrificados e coletados 40g de fígado, de cada um, para serem processados individualmente. Usou-se o "kit" comercial Veratox da Neogen Co., que emprega o ensaio imuno enzimático utilizando anticorpos monoclonais (ELISA). Nos fígados, houve diferenças significativas (P<0.05) entre as médias dos tratados e controles em todos os intervalos p.i. Nas primeiras duas horas p.i., 46.6% da toxina foi detectada neste órgão. Os autores acreditam que este método possa ser útil para o diagnóstico da aflatoxicose das aves de maneira simples, rápida e econômica, eliminando, assim, os inconvenientes relativos à amostragem e disponibilidade do alimento, quando se buscam aflatoxinas em rações e matérias-primas.

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